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Cristianismo e Franco-Maçonaria - RER

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Cristianismo e Franco-Maçonaria - RER Empty Cristianismo e Franco-Maçonaria - RER

Mensagem  Julio Sex Jun 07, 2013 2:15 am

Eques ab Unionis Quaestu
M.E.S.A. - C.B.C.S.

Considerado por uns como uma maçonaria elitista - uma super-maçonaria ou uma maçonaria dentro da maçonaria - e visto por outros como um desvio - uma pára-maçonaria, uma maçonaria marginal ou até mesmo uma "falsa maçonaria" - Regime Escocês Retificado, criado por Jean Baptiste Willermoz na segunda metade do século XVIII, coloca aos membros da ordem, assim como aos "maçonólogos" que o observam de fora, um enigma, tanto em razão das suas origens quanto dos seus usos e, mais particularmente, dos seus ensinamentos.

Sabemos que, como a Vida, única em suas fontes essenciais, e múltipla em suas manifestações substanciais, a Ordem dos Franco-maçons, UNA em seu projeto fundamental de erigir a Cidade Ideal onde reinariam o Espírito e o Amor Universal, se fragmenta exteriormente num elenco de ritos cuja diversidade, fonte de indiscutível enriquecimento, inscreve-se grosseiramente nas heranças históricas e culturais dos membros que os praticam. Sem esta diversidade de formas e usos pode-se apostar que a franco-maçonaria não teria atravessado vitoriosamente três séculos de história no curso dos quais não lhe foram poupados golpes e provações tanto internos - conventos tempestuosos, cismas... - quanto externos - anátemas pontificais, hostilidade latente dos meios ditos racionalistas. Irmãos mantenham-se à direita, irmãos, mantenham-se à esquerda...

Cada rito maçônico apóia-se numa corrente iniciática, que ele exprime com maior ou menos sucesso e maior ou menor coerência no tortuoso dédalo dos graus sucessivos, cujo número é variável, e que se repartem em classes (lojas, capítulos, etc.) distinguidos por cores extraídas da simbólica alquímica: azul, verde, vermelho, branco. Os três primeiros graus, os graus azuis, constituem a passagem inicial comum a todos os ritos.

Quando de sua elevação ao terceiro grau, o novo Mestre Maçom aprende que a "PALAVRA" foi perdida. É, tradicionalmente, a consequência infeliz do assassinato do Arquiteto Hiram Abif por três maus companheiros. Se, como defendem alguns, como Ragon, o curso maçônico deveria limitar-se aos três graus azuis - aprendiz, companheiro e mestre - constataríamos que os maçons experimentariam um sentimento de frustração em sua fome, sendo a vocação dos graus superiores justamente a de reaver a verdadeira PALAVRA que (de que serviria saturar-se de perífrases evasivas?) foi trazida de volta e revelada pelo Cristo àqueles que têm ouvidos para ouvir.

Em nome de um humanismo mal compreendido e mal digerido, a quase unanimidade dos maçons se empenha em complicar - ocorreu um processo de valorização neste sentido - que é no entanto muito simples: Hiram morreu levando consigo a PALAVRA para o fundo de sua sepultura; Cristo ressuscitou para nos devolver a PALAVRA (os gnósticos em seu tempo não se equivocaram ao associar o Cristo ao Logos) e nos restabelecer em nossa dignidade prístina, a de antes da prevaricação do Anjo. Neste ponto, o Regime Escocês Retificado, fundamentado na corrente iluminista do século XVIII, é o mais esclarecedor. O quarto grau, o de Mestre Escocês de Santo André, fundamenta-se no pensamento filosófico de Martinez de Pasqually e de Louis-Claude de Saint-Martin. Ele dá ao HOMEM DE DESEJO as chaves da REINTEGRAÇÃO, e depois do parêntese capitular de Escudeiro Noviço e de Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa, este ensinamento fundamental, este núcleo da Tradição será continuado e aprofundado nas classes da Profissão e da Grande Profissão.

Assim, o Regime Escocês Retificado representa o Centro de União de todos aqueles que reinvidicam o Cristianismo em sua pureza filosófica, de todos aqueles que compreenderam que o Cristianismo é o ponto culminante da tradição ocidental, que ele é o "verdadeiro humanismo espiritual" que a Franco-maçonaria "filosofal", assim como o martinismo, avatares modernos da espiritualidade eterna, veicularam até os nossos dias.

Está matéria foi publicada originalmente em L'Initiation no nº 4 de 1985
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