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Princípios Gerais da Teosofia
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Princípios Gerais da Teosofia
A Teosofia assegura que um estudo
imparcial da história, da religião e da literatura mostrará a
existência, remontando aos tempos mais antigos, de um grande corpo de
doutrina filosófica, científica e ética, que forma a base e a origem,
nesses domínios, de todas as concepções dos sistemas modernos.
Trata-se de uma doutrina ao mesmo tempo
religiosa e científica, que afirma que a religião e a ciência não deviam
jamais estar separadas. Ela apresenta ensinamentos religiosos e
idealistas sublimes, mas, ao mesmo tempo, faz ver que tudo aquilo que
contém pode ser demonstrado pela razão e que não há lugar a outra
autoridade sem ser esta. Assim, afasta a hipocrisia que consiste em
afirmar dogmas invocando uma autoridade que ninguém pode demonstrar
plano racional.
Esse corpo de doutrina arcaica é
conhecido como “Religião-Sabedoria” e sempre foi ensinado pelos seus
Adeptos, ou seus iniciados, que o têm preservado através das idades.
Baseando-nos nessa Religião-Sabedoria e noutras doutrinas igualmente
demonstradas, chegamos à conclusão de que o homem, sendo de espírito e
natureza imortal, pode perpetuar aquilo que constitui o verdadeiro
aspecto da sua vida e da sua consciência. Isto foi sendo sempre
realizado ao longo dos tempos por seres pertencentes à mais alta elite
da raça humana. Esses seres são membros de uma nobre e antiga
fraternidade e consagram-se ao desenvolvimento do homem do ponto de
vista da alma, o que para eles, implica um processo de evolução sobre
todos os planos. Os iniciados, estando ligados pela lei da evolução,
devem trabalhar com a humanidade, na medida em que o estado de evolução
desta o permita.
Deste modo, de Idade em Idade, esses
seres promulgam incansavelmente a mesma doutrina, que se obscurece
periodicamente no seio das nações e nas diferentes partes do mundo. Tal é
a Religião-Sabedoria e tais são os seus guardiões. Em dados momentos
eles apresentam-se às nações como grandes instrutores ou como
“salvadores” que mais não fazem do que voltar a promulgar as antigas
verdades e o sistema ético do passado.
Essa Religião-Sabedoria afirma que a
humanidade é capaz de um aperfeiçoamento ilimitado, ao mesmo tempo em
qualidade até ao infinito dos tempos, sendo esses Adeptos e salvadores
apresentados como um exemplo dessa possibilidade.
É dessa fraternidade de homens
perfeitos, vivos e activos hoje em dia, que H. P. Blavatsky declara ter
recebido as directivas para promulgar, uma vez mais, o conhecimento
ancestral. Desses sábios ele recebeu ainda várias chaves que permitem
compreender doutrinas antigas e modernas, chaves que tinham sido
perdidas no curso das lutas do mundo moderno, em marcha para a
civilização. Eles comunicaram-lhe também certas doutrinas na realidade
muito antigas, mas inteiramente novas para nós; ela deu-as a conhecer
nos seus escritos, ente outras chaves, aos seus companheiros e ao grande
público. Assim, para além dos testemunhos de todos os tempos, que se
encontram nos anais de todas as nações, é-nos dada esta afirmação
moderna, explícita, de que continua a existir sobre esta terra a antiga
fraternidade de Adeptos, interessada no desenvolvimento da raça humana e
votada ao seu serviço, fraternidade depositária do Conhecimento.
A Tesosofia postula um princípio eterno
chamado “Desconhecido”, que não pode jamais ser percebido como um
objecto ao alcance do conhecimento, a não ser através das manifestações
que lhe são imanentes. Esse princípio eterno está presente em todas as
coisas e em todos os seres; ele é todas essas coisas e todos esses
seres. Na eternidade do tempo, a partir desse princípio emanam as
manifestações que aparecem e desaparecem periodicamente. Nesse fluxo e
refluxo, a evolução tem lugar, constituindo o progresso da manifestação.
O universo perceptível manifesta-se a partir desse Desconhecido, tanto
espírito como matéria, pois, segundo a Teosofia, espírito e matéria não
são mais do que dois pólos opostos do princípio único desconhecido; eles
coexistem e não são nem podiam ser separados um do outro. Como afirmam
as escrituras hindus, não existe nenhuma partícula de matéria sem
espírito e nenhuma partícula de espírito sem matéria.
Ao manifestar-se, o espírito
diferencia-se sobre sete planos, cada um sendo mais denso que o
predecessor, até ao plano apercebido pelos nossos sentidos. A substância
de todos esses planos é a mesma, diferindo apenas em grau de
densificação. Compreendido desta forma, o universo inteiro está vivo, e
nenhum dos seus átomos pode de algum modo ser considerado morto. É
igualmente consciente e inteligente, estando a sua consciência e
inteligência presentes sobre todos os planos embora obscurecidos sobre o
nosso. No nosso plano, o espírito concentra-se em todo o ser humano que
o permita por uma escolha deliberada, mas a recusa dessa possibilidade é
a causa da ignorância, do pecado, de toda a miséria e de todo o
sofrimento.
Desde sempre que certos seres atingiram
esse estado elevado, tornaram-se pelo seu desenvolvimento parecidos a
Deuses, colaborando activamente no trabalho da natureza. De século em
século eles vão alargando o campo da sua consciência e estendendo o
alcance da sua mestria a toda a natureza. Esse é o destino de todos os
seres: assim, a Teosofia, começando por postular essa possibilidade de
aperfeiçoamento da raça humana, rejeita a ideia de uma perversidade
inata e propõe um sentido e um objectivo à vida. Esse objectivo está em
plena harmonia com os desejos ardentes da natureza real da alma e tende,
de uma só vez, a destruir todo o pessimismo e o desespero que tantas
vezes com ela fazem par.
imparcial da história, da religião e da literatura mostrará a
existência, remontando aos tempos mais antigos, de um grande corpo de
doutrina filosófica, científica e ética, que forma a base e a origem,
nesses domínios, de todas as concepções dos sistemas modernos.
Trata-se de uma doutrina ao mesmo tempo
religiosa e científica, que afirma que a religião e a ciência não deviam
jamais estar separadas. Ela apresenta ensinamentos religiosos e
idealistas sublimes, mas, ao mesmo tempo, faz ver que tudo aquilo que
contém pode ser demonstrado pela razão e que não há lugar a outra
autoridade sem ser esta. Assim, afasta a hipocrisia que consiste em
afirmar dogmas invocando uma autoridade que ninguém pode demonstrar
plano racional.
Esse corpo de doutrina arcaica é
conhecido como “Religião-Sabedoria” e sempre foi ensinado pelos seus
Adeptos, ou seus iniciados, que o têm preservado através das idades.
Baseando-nos nessa Religião-Sabedoria e noutras doutrinas igualmente
demonstradas, chegamos à conclusão de que o homem, sendo de espírito e
natureza imortal, pode perpetuar aquilo que constitui o verdadeiro
aspecto da sua vida e da sua consciência. Isto foi sendo sempre
realizado ao longo dos tempos por seres pertencentes à mais alta elite
da raça humana. Esses seres são membros de uma nobre e antiga
fraternidade e consagram-se ao desenvolvimento do homem do ponto de
vista da alma, o que para eles, implica um processo de evolução sobre
todos os planos. Os iniciados, estando ligados pela lei da evolução,
devem trabalhar com a humanidade, na medida em que o estado de evolução
desta o permita.
Deste modo, de Idade em Idade, esses
seres promulgam incansavelmente a mesma doutrina, que se obscurece
periodicamente no seio das nações e nas diferentes partes do mundo. Tal é
a Religião-Sabedoria e tais são os seus guardiões. Em dados momentos
eles apresentam-se às nações como grandes instrutores ou como
“salvadores” que mais não fazem do que voltar a promulgar as antigas
verdades e o sistema ético do passado.
Essa Religião-Sabedoria afirma que a
humanidade é capaz de um aperfeiçoamento ilimitado, ao mesmo tempo em
qualidade até ao infinito dos tempos, sendo esses Adeptos e salvadores
apresentados como um exemplo dessa possibilidade.
É dessa fraternidade de homens
perfeitos, vivos e activos hoje em dia, que H. P. Blavatsky declara ter
recebido as directivas para promulgar, uma vez mais, o conhecimento
ancestral. Desses sábios ele recebeu ainda várias chaves que permitem
compreender doutrinas antigas e modernas, chaves que tinham sido
perdidas no curso das lutas do mundo moderno, em marcha para a
civilização. Eles comunicaram-lhe também certas doutrinas na realidade
muito antigas, mas inteiramente novas para nós; ela deu-as a conhecer
nos seus escritos, ente outras chaves, aos seus companheiros e ao grande
público. Assim, para além dos testemunhos de todos os tempos, que se
encontram nos anais de todas as nações, é-nos dada esta afirmação
moderna, explícita, de que continua a existir sobre esta terra a antiga
fraternidade de Adeptos, interessada no desenvolvimento da raça humana e
votada ao seu serviço, fraternidade depositária do Conhecimento.
A Tesosofia postula um princípio eterno
chamado “Desconhecido”, que não pode jamais ser percebido como um
objecto ao alcance do conhecimento, a não ser através das manifestações
que lhe são imanentes. Esse princípio eterno está presente em todas as
coisas e em todos os seres; ele é todas essas coisas e todos esses
seres. Na eternidade do tempo, a partir desse princípio emanam as
manifestações que aparecem e desaparecem periodicamente. Nesse fluxo e
refluxo, a evolução tem lugar, constituindo o progresso da manifestação.
O universo perceptível manifesta-se a partir desse Desconhecido, tanto
espírito como matéria, pois, segundo a Teosofia, espírito e matéria não
são mais do que dois pólos opostos do princípio único desconhecido; eles
coexistem e não são nem podiam ser separados um do outro. Como afirmam
as escrituras hindus, não existe nenhuma partícula de matéria sem
espírito e nenhuma partícula de espírito sem matéria.
Ao manifestar-se, o espírito
diferencia-se sobre sete planos, cada um sendo mais denso que o
predecessor, até ao plano apercebido pelos nossos sentidos. A substância
de todos esses planos é a mesma, diferindo apenas em grau de
densificação. Compreendido desta forma, o universo inteiro está vivo, e
nenhum dos seus átomos pode de algum modo ser considerado morto. É
igualmente consciente e inteligente, estando a sua consciência e
inteligência presentes sobre todos os planos embora obscurecidos sobre o
nosso. No nosso plano, o espírito concentra-se em todo o ser humano que
o permita por uma escolha deliberada, mas a recusa dessa possibilidade é
a causa da ignorância, do pecado, de toda a miséria e de todo o
sofrimento.
Desde sempre que certos seres atingiram
esse estado elevado, tornaram-se pelo seu desenvolvimento parecidos a
Deuses, colaborando activamente no trabalho da natureza. De século em
século eles vão alargando o campo da sua consciência e estendendo o
alcance da sua mestria a toda a natureza. Esse é o destino de todos os
seres: assim, a Teosofia, começando por postular essa possibilidade de
aperfeiçoamento da raça humana, rejeita a ideia de uma perversidade
inata e propõe um sentido e um objectivo à vida. Esse objectivo está em
plena harmonia com os desejos ardentes da natureza real da alma e tende,
de uma só vez, a destruir todo o pessimismo e o desespero que tantas
vezes com ela fazem par.
De W. Q. Judge
Tradução: Grupo de Estudos Teosóficos, 2010
http://ihshi.com/wp/?p=518
Antoniosag- HOMEM ESPIRITO
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Mensagens : 45
Apreciações : 191
Reputação : 38
Data de inscrição : 25/04/2013
Idade : 36
Localização : Sintra
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